Este RPG de ação, oriundo de terras nipónicas, apresenta mecânicas interessantes e combates com bosses intensos. No entanto, falha em termos narrativos e contém alguns problemas a nível do design do progresso e câmara de visão.
EPIC
BOSSES INTERESSANTES
Esta aventura propõe-nos procurar e destruir os guardiões das torres, de forma a levantar a maldição de uma jovem chamada Elena. Estes são bosses poderosos, cujos pontos fracos temos de descobrir de forma a derrotá-los. Os combates misturam puzzles com alguns reflexos, levando-nos a aprender padrões de ataque. O resultado é uma experiência intensa, com alguns confrontos a durarem extensos minutos.
USO DA CORRENTE
Sendo um RPG com combates em tempo real, o protagonista irá usar diversas armas, as quais podem ser melhoradas. No entanto, a principal arma e mecânica de jogo será uma corrente extensível. Esta permite enrolar diferentes membros de um inimigo, para danos localizados – por exemplo, soltar uma espada da sua mão. Podem ainda atar a extremidade em dois monstros, com o dano efetuado a um a ser estendido ao outro. Irão usá-la na maioria das vezes, tanto em combates em geral como em confrontos com bosses e, acima de tudo, nos puzzles e navegação pelos cenários.
FAIL
HISTÓRIA BIZARRA E MAL EXPLORADA
A narrativa desta aventura é, no mínimo, bizarra! O jogador controla um jovem cavaleiro chamado Aeron, que tem como missão salvar uma jovem rapariga de uma terrível maldição - transformar-se momentaneamente em monstro. Para evitar uma transformação definitiva, ela terá de alimentar-se de bocados de carne dos inimigos. É nesta altura que entramos em ação, com o objetivo de lhe facilitar o acesso aos belos “bifes” que são os guardiões de cada torre.
PROGRESSO DA AVENTURA
A aventura é bastante linear e está dividida por capítulos, correspondentes às torres que temos de explorar. Estas são uma espécie de masmorras, sendo o objetivo encontrar e destruir as correntes que trancam a porta do respetivo guardião. O progresso faz lembrar os templos de The Legend of Zelda, mas com checkpoints específicos. A exploração terá de ser feita contra o tempo, pois Elena terá de alimentar-se constantemente. Sempre que a sua energia estiver no fim, terão de abandonar o cenário para lhe dar carne. Sempre que regressam, os inimigos fizeram respawn e necessitam de repetir a exploração de todo o cenário até o local onde ficaram. Se não tiverem carne ou deixarem ocorrer a transformação, será game over e terão de repetir todo o capítulo…
VEREDICTO
Pandora’s Tower apresenta um sentimento misto. Por um lado, temos uma jogabilidade interessante, recorrendo a uma física apurada no uso da corrente, abrindo boas mecânicas na resolução de puzzles e combates. Por outro lado, a história não avança com o ritmo necessário, prendendo-se muito entre a relação dos dois jovens protagonistas. Existem más decisões de design, principalmente a nível de progressão, e em muitos locais a câmara fixa acaba por ser mais uma dor de cabeça. No fundo, bebe inspiração em obras como ICO, Shadow of Colossus e até The Legend of Zelda, mas sem que os seus elementos se aproximem das suas referências.
o jogo é mto porreiro, engraçado de jogar mas a limitação de cenario, espaço fica a desejar, devia dar mais liberdade para explorar, a historia para quem não percebe de ingles pode ser confusa assim como obejectivo ou as missões, mas é um bom jogo e eu pessoalmente recomendo lol
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